quinta-feira, 27 de outubro de 2011

PROJETO GÊNESIS

capitulo 2: Vida Nova

Tudo ficou escuro, Allan não conseguia ver nada, apenas um vácuo profundo e inerente.Começou a sentir-se estranho, como se não possui-se mais um corpo e sentiu-se leve e calmo."Então estou morto!" pensou Allan, mas algo aconteceu que o tirou de seu mundo escuro. Uma terrível dor atravessou seu corpo. Era horrível a sensação de agonia e desespero passou em seu consciente e tudo se apagou novamente.

Allan despertou, e viu algo inacreditavel. Estava em uma Nova Iorque totalmente destruida. Havia caos e fumaça para todos os lados. Caminhando pelas ruas devastadas viu todos correndo e o exercito cuidando de um homem misterioso, cuja força e velocidade eram incríveis. O estranho ser pegou um tanque como se fosse uma bola de baisebal de tão leve que era  e arremessou contra os civis. Allan tentou correr mas não conseguia e quando o tanque veio em sua direção este passo sobre seu corpo como se fosse o próprio ar.

Com um grande horror, Allan se levantou. Estava surpreso e confuso. olhou em volta e viu seu quarto no hospital. Havia uma agulha e um canudo em seus braços e em seu peitoral haviam vários eletrodos conectados.
Ele se levantou e andou em volta do quarto. Foi ao espelho e viu seu rosto. Estava mais corado e mais saudável. Tinha recuperado seu humor e sua disposição, mas ainda não sabia que dia era e se estava perto do dia de sua morte. Então Dr. Foster entrou no quarto. Allan o encarou e viu um grande sorriso na face do doutor que logo falou:

- Bom dia Allan! Vejo que  gênesis cumpriu seu objetivo.
- Doutor o que exatamente aconteceu, que dia é hoje e quanto tempo falta para...
- Nenhum! - disse o doutor feliz - Como disse, a vacina conseguiu cumprir os seus objetivos e depois de sua aplicação, você  entrou em coma durante 5 meses.Allan você sobreviveu.

Allan ouviu tudo o que queria, tinha que comemorar sua vitoria pela morte. E acima de tudo tinha que retomar sua vida de volta. Voltar aos estudos e arrumar um trabalho.Contudo seus planos estavam prestes a esperar, pois o Dr. Foster tornou a falar, porém agora com um olhar mais severo.

- Allan sei que tem muitos planos para sua vida agora, mas receio que precise ficar mais algum tempo no hospital. Agora que você acordou  podemos fazer alguns testes para ver se não haverá futuros efeitos colaterais.
- Tudo bem, mas vai demorar muito?
- Creio que sim Allan, acho que dois meses deve bastar.

Allan não concordou muito com o tempo e relutou sobre ficar no hospital, imas não havia escolha e esperou os dois meses que Foster precisava para finalizar a sua pesquisa. Ao final dos meses Allan pegou suas coisas e saiu o mais rápido do hospital. Detestara a  vista do lugar.
Saindo do prédio, o rapaz respirou o ar poluído da cidade, era realmente confuso sentir um cheiro tão ruim e se sentir tão vivo. Viu as pessoas andando rapidamente com suas ocupações, e o transito caótico da cidade. Então algo aconteceu. Allan viu tudo em câmera lenta. Viu o logo do hospital caindo em sua direção. Allan fez algo estranho para a ocasião. Colocou os braços erguidos para impedir o seu triste destino. Tinha certeza de que morreria esmagado. a placa do hospital era enorme, cerca de uns 12 metros de comprimento. E com um banque ensurdecedor a placa chegou ao solo esmagando a figura de um jovem que acabara de sair do hospital.
As pessoas gritavam de horror e panico. Alguns filmavam com as cameras portateis de seus celulares e outros chamavam algum servico de resgate.Porém a placa se levantou e a figura do jovem que fora esmagado estava intacta e segura.Com uma força estranha e gloriosa Allan levantou a placa. Olhou assustado para os lados e viu varias pessoas com um ar complexo. Viu o letreiro e seu estrago que havia causado no chão.Pegou suas coisas e correu, fugiu para qualquer lugar.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

PROJETO GÊNESIS



Capitulo1:Morte

                Amanhece na cidade que nunca dorme,  todos despertam de seu longo sono, todos exceto  Allan, pois já estava acordado, o sono lhe fugiu esta noite. Não conseguira dormir, sua mente trabalhava ansiosa em busca de soluções, respostas e, sobretudo buscava serenidade. “ Como fui para nesta situação?”- Allan se perguntava. Mas no fundo de seu consciente a reposta pairava e o torturava. Uma simples palavra que mudou a vida de Allan completamente. Morte.
Lembrando-se das semanas que se passaram, Allan foi remoendo sua vida. Um brilhante aluno na escola. Exímio filho em que os pais jamais reclamaram e sentiam muito orgulho. Então ele saiu de sua terra natal, Texas e foi para Nova Iorque, se formar em economia, mas de repente tudo mudou.Com um simples desmaio e uma terrível convulsão, ele se viu no caminho da morte. Depois de longas baterias de exames complexos, o médico volta ao quarto onde Allan repousou para contar o causador de seu destino.
-Eu nunca vi algo tão estranho Sr. Rodrigues – indagava o doutor – De acordo com os exames, você possuí um tipo de câncer totalmente desconhecido.
- Como assim!? Que câncer? Não estou entendendo!  - Exclamou Allan perplexo.
-De acordo com os exames, suas células morrem mais rápido do que o normal, quando morrem espalham um tipo de vírus em todo o seu corpo, comprometendo  todo o funcionamento de seus órgãos. Com isso acaba forçando o seu corpo a se recuperar e reparar os danos, e com isso reduzir o seu tempo de vida.
- Então estou morrendo, graças a mim mesmo? - Uma expressão de sofrimento e angustia percorreu-o  neste momento.
- Receio que sim! – disse o médico com uma expressão triste e vazia no rosto – Procuramos em todos os lugares,  conversamos com os maiores especialistas no ramo, mas parece que não há como reverter , paralisar ou qualquer outro tipo de tratamento. Receio que o Sr. terá menos que dois meses de vida. Sinto muito.
Semanas depois ele perdeu o sentido de viver, adotou comportamentos estranhos, já não era mais o mesmo. Já não era mais a pessoa feliz que era antes.

Com um ar de preguiça e cansaço, Ele se levantou e foi ao banheiro. Olhando no espelho viu a imagem de um rapaz alto, de olhos escuros e sérios, um pouco inchados e roxeados , devido a falta de descanso, cabelos curtos  com mechas do lado direito da sua testa, tinha uma coloração castanho escuro. Tinha um corpo atlético, não exagerado, mas na medida. Enquanto escovava seus dentes, Allan se lembrou de sua fuga para o problema, alguém que poderia ajuda-lo, sua única esperança, o Dr. Terrence Foster, um renomado cientista que pesquisava uma vacina que prometia curar qualquer doença.
Enquanto se vestia, Allan recordava de como se conheceram, o que na verdade, Foster o procurou, dizendo que um dos médicos que o atendeu no dia de seu desmaio, ligou para Foster e  contou seu caso. O cientista foi um tanto quanto claro em relação ao que queria...
- Sr. Rodrigues estou disposto a ter uma chance de encontrar um auxilio para a humanidade, uma esperança para pessoas como você, que perderam o sentido de vivier diante de uma doença terminal, mas para que isso aconteça eu preciso de...
- Uma cobaia! – terminou Allan desanimado – E o que acontece se algo der errado?
- Eu não sei dizer, mas creio que há a possibilidade de você não sobreviver!
- Bom... eu aceito a proposta, de todo o caso eu vou morrer mesmo, pelo menos posso ir logo, sem ter o que esperar mais.
Após longos testes e exames, ele estava preparado, se passou um mês depois do descobrimento de seu estado, Allan saiu de sua casa e rumou ao hospital que mudaria sua vida para sempre. Após os preparativos finais, ele encontrou o Dr. Foster e logo tiveram sua conversa final:
-Esta bem filho?- perguntou Foster – Parece cansado.
- Não dormi muito bem essa noite, mas estou bem. – Allan observou um dos frascos da vacina e viu um texto intrigante, mirou o doutor e perguntou:
-Por que “Projeto Gênesis” ?
- Por que se der certo, você será o primeiro de muitos, e esta vacina será a criação de uma nova era! Certo Gênesis?
Allan riu, era a primeira vez desde os acontecimentos passados que não ria e se sentiu um pouco aliviado e despreocupado, em seguida foi perdendo os sentidos, ficou com a visão turva e  a ultima coisa que viu foi a vacina na mão de Foster.